28/02/2018 às 21:57 dicas e curiosidades

A escolha do nome do bebê

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Essa é uma das coisas mais desafiadoras que um casal gestante tem: escolher o nome de um filho! É uma decisão tão importante e que afetará a vida de alguém para toda a vida!

Alguns casais, principalmente as mulheres muitas vezes já tem o nome dos filhos na cabeça desde criança, quando ainda brincam com as bonecas, já escolhem alguns nomes que mais as agradam. Mas as vezes não é bem assim que acontece. Vem a gestação e ainda perto do nascimento alguns casais não conseguem decidir o melhor nome para o bebê!

Na minha primeira gestação escolhi o nome quando estava com 16 semanas de gestação. Logo que soube que teria uma menina, começamos a pensar nos nomes. Já tinha alguns que gostava muito desde criança: Gabriela e Isabela mas meu marido não gostou das duas sugestões. Discutimos possíveis nomes que combinariam com nossos sobrenomes, queríamos um nome forte mas que ao mesmo tempo fosse gostoso de pronunciar e que fosse difícil de apelidar. Sim, não queríamos que após tanto trabalho para encontrar um nome, ele fosse substituído por um apelido. Pegamos o livro de nomes e seus significados emprestado com meu cunhado. Estávamos almoçando e havíamos decidido que após o almoço começaríamos a escolha. Não consegui resistir… entre uma garfada e outra, olhava para o livrinho que estava ao meu lado, ele implorava para que eu o abrisse! Lembro muito bem de ter devorado meu prato com a máxima rapidez que pude e então, abri o livro aleatoriamente e a página mostrava nomes com a letra I. Meus olhos pararam no nome Ingrid, li o significado e achei lindo. Mostrei para meu marido e ele disse, perfeito, nossa filha será Ingrid! Dois dias depois ao contar a escolha para uma amiga muito querida ela me disse: amei esse nome, hoje mesmo comprarei um presente para a Guigui! Nosso propósito de escolher um nome “inapelidável” não havia funcionado mas gostamos muito da brincadeira de encontrar apelidos para esse nome: Gui, Guid, Guigui e relaxamos nessa questão e até mesmo acabando mudando nosso conceito. Apelidos fazem parte da escolha do nome!

E na minha segunda gestação ao saber que meu mundo continuaria cor de rosa, começamos a escolha pensado exatamente no oposto: qual apelido mais gostávamos. Agora éramos 3 pensando num nome: minha filha já tinha quase 10 anos e participou ativamente da escolha do nome de sua irmã e, a tarefa apesar de ser mais divertida dessa vez, ficou também mais dificil, já que tínhamos mais uma pessoinha opinando. As opções eram: Júlia, Isabela (tentei de novo) ou Luiza mas não havia um consenso. Já estava de 34 semanas e não havíamos escolhido um nome para nossa bebê. Um dia estava com minha sogra ela disse, que tal vocês chamarem essa bebê de Vitória? Deu um clique na minha cabeça, abracei forte minha sogra pela sugestão e cheguei em casa dizendo: vamos chamar nossa bebê de Vic? Esse apelido me passava uma sensação de alegria e de vivacidade. Todos gostaram da opção e então, decidimos o nome: Victoria seria o nome da nossa caçulinha.

Engraçado relembrar essas histórias e hoje ver como as duas combinam com os nomes que escolhemos. Ingrid com seus dois possíveis significados: a bela Ing ou guerreira é exatamente isso. É bela e busca como uma guerreira tudo o que deseja até conseguir o que quer e a Victoria que dispensa significação para o nome é exatamente como eu pensava, uma criança de uma vivacidade incrível.

Hoje vejo que não há certo ou errado na escolha do nome de um bebê acredito apenas que devemos apenas ponderar para que a criança no futuro não sofra com o nome que você escolheu para ela, porque de todas as heranças que podemos deixar para nossos filhos, tudo começa com a escolha do nome.

Texto: Priscilla Felix

28 Fev 2018

A escolha do nome do bebê

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